A camisa branca não é obrigatória.

“Uma camisa branca é uma peça obrigatória em qualquer guarda-roupa.” Será?

Eu diria que não.

Nunca consegui concordar com a visão de que um guarda-roupa deve ter peças pré definidas.


Peças de corte simples podem ser interessantes pelas possibilidades que dão. Ajudam a criar uma estrutura no guarda-roupa. Daí a serem as mesmas para todos é que não faz grande sentido.

Acredito e partilho esta visão nos cursos da Blossom: é fundamental personalizar o conceito de “peça-chave”. Cada pessoa terá as suas, alinhadas com o seu gosto, estilo de vida, local onde mora, desejo de comunicação e papéis sociais que representa.

E dir-me-ão “Ok, Dora, nem toda a gente gosta de camisas mas uns sapatos pretos elegantes, uns jeans, uma camisola de gola alta, um trench-coat são essenciais!” A minha resposta é a mesma.

E se o cliente não tiver nenhuma situação na vida que os justifique ou melhor ainda, não gostar de preto, de jeans, de gabardines e a gola alta lhe trouxer uma sensação de falta de ar porque até mora num país tropical?


É importante questionar estes micro dogmas e ter um espírito crítico.

Uma camisa branca pode significar elegância e transmitir adequação, além de ser fácil de coordenar. E se os desejos de comunicação e necessidades do cliente passarem por outro tipo de mensagem?

As pessoas são únicas. As suas particularidades têm de ser trabalhadas individualmente.

O interessante da consultoria é poder explorar as diferenças e ajudar o cliente a encontrar boas possibilidades de acordo com o que pretende em determinada fase na vida. Para alguns, a velha lista de peças-chave poderá fazer todo o sentido. Para outros, nenhum.

Dora Dias

Fundei a Blossom Image Consulting em 2009, uma das pioneiras na área da consultoria de imagem em Portugal.

Além de ser consultora de imagem para clientes particulares e corporativos, formo profissionais nesta área através de cursos da Blossom que têm diferentes níveis de especialização e uma abordagem multidisciplinar.

A MINHA VISÃO

Defendo que ajudar os outros na descoberta e afirmação do seu estilo pessoal é um processo que deve contemplar uma multiplicidade de abordagens, excluindo rótulos, regras e teorias pré-definidas. Por acreditar que “cada pessoa é um mundo*”, procuro compreender incessantemente a relação dos clientes com a sua imagem e as várias camadas que compõem o universo estético individual.

Partilhar a experiência profissional dos últimos 20 é um dos meus grandes prazeres e continuo a acreditar que o mundo é um lugar fascinante quando criamos harmonia à nossa volta e nos interessamos genuinamente uns pelos outros.

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